Os herbicidas classificados como "Inibidores da Acetolactato Sintase (ALS)" formam um dos grupos mais significativos de herbicidas disponíveis no mercado atual. Esses produtos se destacam pela sua eficácia no controle de uma ampla gama de espécies de plantas daninhas e pela sua seletividade em relação a diversas culturas, o que resultou em sua crescente popularidade e utilização na comunidade agrícola.
No Brasil, o Grupo 2 (B) de herbicidas, que inclui os Inibidores da ALS, é composto por 23 ingredientes ativos. Entretanto, o uso contínuo dessas substâncias pode levar à seleção de plantas daninhas resistentes. Esse fenômeno reduz a população de plantas suscetíveis e aumenta a frequência de biótipos resistentes. Atualmente, existem mais de 30 casos documentados de resistência a esses herbicidas no país.
Portanto, é crucial adotar práticas de rotação de herbicidas com base em seus mecanismos de ação e diversificar as estratégias de controle. Essas abordagens ajudam a mitigar o problema da resistência, assegurando a eficácia contínua das tecnologias de manejo de plantas daninhas. A tabela a seguir apresenta os casos específicos de plantas daninhas resistentes aos Inibidores da ALS no Brasil.
Fonte: Heap, I. The International Herbicide-Resistant Weed Database. Online. Friday, August 30, 2024.
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Referência: CHRISTOFFOLETI, P. J. & NICOLAI, M. Aspectos de resistência de plantas daninhas a herbicidas. 4ª ed. Piracicaba: ESALQ, 2016.
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